Bem vindos

Aê galera sejam bem vindo ao meu blog, bom vcs vão conhecer um pouquinho de mim, meus pensamentos e minhas confusões.....

Casados

Fidelidade ou abstinência total?

A castidade é a menos popular das virtudes cristãs. Porém, não existe escapatória. A regra cristã é clara: “Ou o casamento, com fidelidade completa ao cônjuge, ou a abstinência total.” Isso é tão difícil de aceitar, e tão contrário a nossos instintos, que das duas, uma: ou o cristianismo está errado ou o nosso instinto sexual, tal como é hoje em dia, se encontra deturpado. E claro que, sendo cristão, penso que foi o instinto que se deturpou. (…)
Dizem que o sexo se tornou um problema grave porque não se falava sobre o assunto. Nos últimos vinte anos, não foi isso que aconteceu. Todo o dia se fala sobre o assunto, mas ele continua sendo um problema. Se o silêncio fosse a causa do problema, a conversa seria a solução. Mas não foi. Acho que é exatamente o contrário. Acredito que a raça humana só passou a tratar do tema com discrição porque ele já tinha se tornado um problema. Os modernos sempre dizem que “o sexo não é algo de que devemos nos envergonhar”. Com isso, podem estar querendo dizer duas coisas. Uma delas é que “não há nada de errado no fato de a raça humana se reproduzir de um determinado modo, nem no fato de esse modo gerar prazer”. Se é isso o que têm em mente, estão cobertos de razão. O cristianismo diz a mesma coisa. O problema não está nem na coisa em si, nem no prazer. Os velhos pregadores cristãos diziam que, se o homem não tivesse sofrido a queda, o prazer sexual não seria menor do que é hoje, mas maior. Bem sei que alguns cristãos de mente tacanha dizem por aí que o cristianismo julga o sexo, o corpo e o prazer como coisas intrinsecamente más. Mas estão errados. O cristianismo é praticamente a única entre as grandes religiões que aprova por completo o corpo — que acredita que a matéria é uma coisa boa, que o próprio Deus tomou a forma humana e que um novo tipo de corpo nos será dado no Paraíso e será parte essencial da nossa felicidade, beleza e energia. O cristianismo exaltou o casamento mais que qualquer outra religião; e quase todos os grandes poemas de amor foram compostos por cristãos. Se alguém disser que o sexo, em si, é algo mau, o cristianismo refuta essa afirmativa instantaneamente. Mas é claro que, quando as pessoas dizem “o sexo não é algo de que devemos nos envergonhar”, elas podem estar querendo dizer que “o estado em que se encontra nosso instinto sexual não é algo de que devemos sentir vergonha”.
Se é isso que querem dizer, penso que estão erradas. Penso que temos todos os motivos do mundo para sentir vergonha. Não há nada de vergonhoso em apreciar o alimento, mas deveríamos nos cobrir de vergonha se metade das pessoas fizesse do alimento o maior interesse de sua vida e passasse os dias a espiar figuras de pratos, com água na boca e estalando os lábios. Não digo que você ou eu sejamos individualmente responsáveis pela situação atual. Nossos ancestrais nos legaram organismos que, sob este aspecto, são pervertidos; e crescemos cercados de propaganda a favor da libertinagem. Existem pessoas que querem manter o nosso instinto sexual em chamas para lucrar com ele; afinal de contas, não há dúvida de que um homem obcecado é um homem com baixa resistência à publicidade. Deus conhece nossa situação; ele não nos julgará como se não tivéssemos dificuldades a superar. O que realmente importa é a sinceridade e a firma vontade de superá-las.
Para sermos curados, temos de querer ser curados. Todo aquele que pede socorro será atendido; porém, para o homem moderno, até mesmo esse desejo sincero é difícil de ter. E fácil pensar que queremos algo quando na verdade não o queremos. Um cristão famoso, de tempos antigos, disse que, quando era jovem, implorava constantemente pela castidade; anos depois, se deu conta de que, quando seus lábios pronunciavam “ó Senhor, fazei-me casto”, seu cotação acrescentava secretamente as palavras: “Mas, por favor, que não seja agora.” Isso também pode acontecer nas preces em que pedimos outras virtudes; mas há três motivos que tornam especialmente difícil desejar — quanto mais alcançar – a perfeita castidade.
Em primeiro lugar, nossa natureza pervertida, os demônios que nos tentam e a propaganda a favor da luxúria associam-se para nos fazer sentir que os desejos aos quais resistimos são tão “naturais”, “saudáveis” e razoáveis que essa resistência é quase uma perversidade e uma anomalia. Cartaz após cartaz, filme após filme, romance após romance associam a idéia da libertinagem sexual com as idéias de saúde, normalidade, juventude, franqueza e bom humor. Essa associação é uma mentira. Como toda mentira poderosa, é baseada numa verdade – a verdade reconhecida acima de que o sexo (à parte os excessos e as obsessões que cresceram ao seu redor) é em si “normal”, “saudável” etc. A mentira consiste em sugerir que qualquer ato sexual que você se sinta tentado a desempenhar a qualquer momento seja também saudável e normal. Isso é estapafúrdio sob qualquer ponto de vista concebível, mesmo sem levar em conta o cristianismo. A submissão a todos os nossos desejos obviamente leva à impotência, à doença, à inveja, à mentira, à dissimulação, a tudo, enfim, que é contrário à saúde, ao bom humor e à franqueza. Para qualquer tipo de felicidade, mesmo neste mundo, é necessário comedimento. Logo, a afirmação de que qualquer desejo é saudável e razoável só porque é forte não significa coisa alguma. Todo homem são e civilizado deve ter um conjunto de princípios pelos quais rejeita alguns desejos e admite outros. Um homem se baseia em princípios cristãos, outro se baseia em princípios de higiene, e outro, ainda, em princípios sociológicos. O verdadeiro conflito não é o do cristianismo contra a “natureza”, mas dos princípios cristãos contra outros princípios de controle da “natureza”. A “natureza” (no sentido de um desejo natural) terá de ser controlada de um jeito ou de outro, a não ser que queiramos arruinar nossa vida. E bem verdade que os princípios cristãos são mais rígidos que os outros; no entanto, acreditamos que, para obedecer-lhes, você poderá contar com uma ajuda que não terá para obedecer aos outros.
Em segundo lugar, muitas pessoas se sentem desencorajadas de tentar seriamente seguir a castidade cristã porque a consideram impossível (mesmo antes de tentar). (…) Podemos ter certeza de que a castidade perfeita — como a caridade perfeita — não será alcançada pelo mero esforço humano. Você tem de pedir a ajuda de Deus. Mesmo depois de pedir, poderá ter a impressão de que a ajuda não vem, ou vem em dose menor que a necessária. Não se preocupe. Depois de cada fracasso, levante-se e tente de novo. Muitas vezes, a primeira ajuda de Deus não é a própria virtude, mas a força para tentar de novo. Por mais importante que seja a castidade (ou a coragem, a veracidade ou qualquer outra virtude), esse processo de treinamento dos hábitos da alma é ainda mais valioso. Ele cura nossas ilusões a respeito de nós mesmos e nos ensina a confiar em Deus. Aprendemos, por um lado, que não podemos confiar em nós mesmos nem em nossos melhores momentos; e, por outro, que não devemos nos desesperar nem mesmo nos piores, pois nossos fracassos são perdoados. A única atitude fatal é se dar por satisfeito com qualquer coisa que não a perfeição.
Em terceiro lugar, as pessoas muitas vezes não entendem o que a psicologia quer dizer com “repressão”. Ela nos ensinou que o sexo “reprimido” é perigoso. Nesse caso, porém, “reprimido” é um termo técnico: não significa “suprimido” no sentido de “negado” ou “proibido”. Um desejo ou pensamento reprimido é o que foi jogado para o fundo do subconsciente (em geral na infância) e só pode surgir na mente de forma disfarçada ou irreconhecível. Ao paciente, a sexualidade reprimida não parece nem mesmo ter relação com a sexualidade. Quando um adolescente ou um adulto se empenha em resistir a um desejo consciente, não está lidando com a repressão nem corre o risco de a estar criando. Pelo contrário, os que tentam seriamente ser castos têm mais consciência de sua sexualidade e logo passam a conhecê-la melhor que qualquer outra pessoa. Acabam conhecendo seus desejos como Wellington conhecia Napoleão ou Sherlock Holmes conhecia Moriarty; como um apanhador de ratos conhece ratos ou como um encanador conhece um cano com vazamento. A virtude – mesmo o esforço para alcançá-la — traz a luz; a libertinagem traz apenas brumas.
Para encerrar, apesar de eu ter falado bastante a respeito de sexo, quero deixar tão claro quanto possível que o centro da moralidade cristã não está aí. Se alguém pensa que os cristãos consideram a falta de castidade o vício supremo, essa pessoa está redondamente enganada. Os pecados da carne são maus, mas, dos pecados, são os menos graves. Todos os prazeres mais terríveis são de natureza puramente espiritual: o prazer de provar que o próximo está errado, de tiranizar, de tratar os outros com desdém e superioridade, de estragar o prazer, de difamar. São os prazeres do poder e do ódio. Isso porque existem duas coisas dentro de mim que competem com o ser humano em que devo tentar me tornar. São elas o ser animal e o ser diabólico. O diabólico é o pior dos dois. E por isso que um moralista frio e pretensamente virtuoso que vai regularmente à igreja pode estar bem mais perto do inferno que uma prostituta. É claro, porém, que é melhor não ser nenhum dos dois.
C.S. Lewis / Cristianismo Puro e Simples (Editora Martins Fontes)

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Casamento eterno

Casamento é algo complicado, porque é a moeda que estará em jogo entre você e o diabo. Você é a única pessoa que pode acabar com seu próprio casamento. Olhando para a mídia hoje você pode ver quantos casamentos acabaram depois de escândalos sexuais, quantos líderes tiveram suas famílias divididas depois de histórias de pecados sexuais descoberto.
Quando Deus deixa de ser o centro em sua vida, conseqüentemente, Ele deixa de ser o centro no seu casamento, fazendo com que você se torne uma marionete que vai começar a buscar outras coisas para preencher sua vida.
Pessoas do mundo inteiro consideram o casamento apenas um costume social, um simples acordo para duas pessoas terem cartas brancas para dormirem juntas. Entretanto, para outros o casamento é eterno, sagrado e único. Nós seguimos o que a bíblia ensina: sexo apenas dentro do casamento. Isso não significa que só casamos para transar, não!!! De maneira nenhuma!!! Casamos porque queremos viver uma nova experiência em nossas vidas, experiências de amizade, de amor, de gerar um filho, casamos por vários outros motivos que não é o sexo em si.
O Casamento não é perfeito e nunca será, porque somos pessoas imperfeitas. Por isso a necessidade de se estar com Deus em primeiro lugar. Quando deixamos de colocar Deus em primeiro lugar o nosso demônio mais íntimo começa a subir para nossas mãos, olhos, mente e começa a plantar pessoas e modos de sairmos do padrão. Você já percebeu que depois de uma briga sua secretária ou seu colega de faculdade sempre é mais gentil?
As mulheres/homens são bonitas(os) porque Deus as(os) fez assim. Nós somos naturalmente atraídos por elas. Mesmo casados não deixamos de ter esse instinto. Se você não se sente atraído por elas ou se você for mulher e não se sentir atraído por eles, então é bem possível que exista outra parte do site que possa te ajudar com esse problema. Mas, para todos aqueles que são atraídos por mulheres/homens, nós precisamos colocar em pauta a beleza feminina/masculina. Nossa carne procura distorcer e destruir o plano original de Deus para relacionamentos entre homens e mulheres. Ele não criou as mulheres solteiras para que os homens casados traíssem suas esposas. Nem para que as esposas ficassem traindo seus maridos virtualmente (ou fisicamente). O plano de Deus engloba muito mais.
O casamento eterno é algo que você só conquista através de Deus. Se você tentar sozinho você vai tentar tentar tentar…
A chave para andar em Espírito é encontrada nas palavras de Jesus: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Estai em mim, e eu, em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer” (João 15:1, 4 e 5).
Há vários elementos envolvidos para entrar nesse tipo de comunhão. Um deles é a oração. A essência da experiência cristã é iniciar e manter um relacionamento íntimo com Deus. É para este propósito que fomos salvos de nossos pecados. Contudo, quão poucos se dedicam a essa intimidade bendita. Freqüentar uma igreja é importante, mas nosso elo com a Videira deve ser mantido diariamente. Imagine como seria um casamento funda­mentado em nada mais do que um encontro formal uma ou duas vezes por semana.
Os homens que usualmente caem em pecados sexuais, entram em sua própria forma de insanidade. Embora muitos viciados sexuais continuem vivendo suas vidas – têm um emprego, pagam suas contas, interagem com outras pessoas – seus pensamentos sobre assuntos sexuais (e espirituais) se tornam extremamente irracionais. Sua insanidade não é na mente, mas no coração.
Você está vivendo alguma coisa estranha em seu casamento? Veja algumas coisas estranhas com que os viciados sexuais pensam e fazem: um homem que revira as lixeiras atrás de um pedaço de pornografia; o marido que gosta de ver sua esposa na cama com outro homem; o exibicionista que acha que outras pessoas se sentirão excitadas ao visualizarem sua intimidade; o “João” que desperdiça milhares de dólares em encontros vazios com garotas de programa; o “Tom Voyeur” que gasta incontáveis horas pela vizinhança, esperando conseguir observar um pedaço de carne. Esses são apenas alguns exemplos do comportamento bizarro que vem com o pecado sexual. E eu nem mencionei as coisas realmente estranhas como sadomasoquismo, submissão e disciplina, auto-asfixia, fetiches estranhos, canibalismo e outros.
A única solução para que essas coisas estranhas saiam da sua vida é ter um posicionamento com Deus. Confesse seus erros a Ele e deixe-o voltar a ser o Centro em sua vida de casado(a).